segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Linha do Tempo do Fusca Brasileiro

Reunimos nessa linha do tempo as principais
 mudanças ocorridas no Fusca brasileiro


  1959:
início da produção, no dia 3 de janeiro; a inauguração oficial deu-se só no fim do ano, em 18 de novembro, com direito a passeio do presidente JK às instalações da fábrica, em um cabriolet 1958. O Fusca nacional 1959 seguia em muito o modelo alemão do mesmo ano, mas mantendo o esquema “carroceria mercado Europeu”, com as setas “bananinhas”, mas com pára-choques “mercado norte-americano”, de lâmina dupla. O escudo do capô dianteiro é exclusivo da versão brasileira: é o brasão da cidade em que se localiza até hoje as instalações da fábrica, São Bernardo do Campo.
     
1961:
a partir da segunda série daquele ano (lançada no mês de março), as setas indicadoras da direção (“bananinhas”) são substituídas pelos piscas nos pára-lamas, mas mantendo-se as lanternas traseiras do modelo anterior. Mais inovações: o Fusca ganha uma caixa de mudanças totalmente sincronizada, além do marcador de combustível e alça do passageiro carona, também situada no painel.
  
     
  1962:
novas lanternas traseiras, maiores. Não saiu Fusca 1962 com lanternas traseiras pequenas, ao contrário do que o senso comum crê.
     
1964:
novos bancos, para algumas séries; em outra(s), mantém-se o da versão anterior.
  
     
  1965:
a lanterna de iluminação da placa traseira é ampliada; novos piscas dianteiros, também maiores. Versões “Pé-de-boi” e “Cornowagen” lançadas (consultar Glossário)
     
1966:
a partir da segunda série de 1966, o Sedan vem com o vidro traseiro maior.
  
     
  1967:
lançado o Sedan 1300 – motor 1300, rodas com ventilação, novos bancos e forros de porta A segunda série do ano 1967 traz o sistema elétrico em 12 Volts, substituindo o anterior, de 6 Volts.
     
1969:
o Fusca finalmente ganha espelho retrovisor externo.
  
     
  1970:
a partir da segunda série de 1970, o Sedan 1300 ganha uma série de inovações, tais como novos pára-choques, novos capôs e painel com partes plásticas (em preto); é lançado o Fusca 1500 (“Fuscão”), uma versão mais esportiva do Sedan: contava com bitola traseira mais larga, rodas com quatro furos e calotas “chatas”, lanternas traseiros e capô diferenciados, bancos em gomo com painel revestido em material imitando jacarandá.
     
1973:
novos pára-lamas dianteiros, com farol “em pé”.
  
     
  1974:
surge a “orelhinha”, respiro situado atrás das janelas traseiras. Lançada a versão Bizorrão.
     
1976:
lançado o Sedan 1600, em substituição ao 1500.
   
     
   1978:
o bocal de abastecimento passa a se localizar na lateral do carro.
     
1979:
novas lanternas traseiras, ainda maiores, que se tornaram conhecidas por “Fafá”, em alusão à cantora Fafá de Belém. Novo espelho externo, em plástico preto e retangular. A versão a álcool começa a ser oferecida.
   
     
   1983:
mantém-se em linha apenas o Sedan 1300, que pela primeira vez é chamado oficialmente pela montadora de “Fusca”.
     
1984:
sai o 1300 de linha, entra um novo 1600.
  
     
  1986:
painel revestido, bancos reclináveis com apoio para a cabeça e volante espumado. Último ano da produção: a série especial “Última Série” marca o fim deste ciclo.
     
1993:
reinício da produção. O motor é 1600, gasolina ou álcool, com catalisador (por exigência de Lei). Novos bancos, forros e acabamentos. Friso lateral adesivo, amarelo, logotipo Volkswagen deslocado para o capô traseiro, novo emblema “Fusca”, pára-choques na cor do carro.
  
     
 1996:
Finaliza-se a produção. Últimas unidades constituem a “Série Ouro”.

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