segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vende-se

Vende-se Fusca ano 1976 
em excelente estado
Interessados tratar no e-mail: 105245@upf.br  com Andersom Moy



sábado, 29 de outubro de 2011

História do VW SP1/SP2

A série SP foi uma série de carros esporte desenvolvidos pela Volkswagen do Brasil para o mercado interno, de 1972 a 1976; o nome supostamente é um acrônimo para São Paulo (outras fontes atribuem a sigla à Special Project ou Sport Prototype).
Nos anos 70 o mercado brasileiro estava fechado a importações. Os únicos carros esporte oficialmente feitos aqui eram o Karmann Ghia e seu sucessor, Karmann Ghia TC. Apenas fabricantes independentes atingiram algum sucesso, notavelmente o Puma

 A subsidiária da Volkswagen no Brasil sempre gozou de uma certa independência da matriz alemã, graças entre outras coisas à presidência de Rudolf Leiding (que seria futuramente presidente da matriz). Em 1969 ele deu partida em um projeto independente, totalmente feito no país, para um carro esportivo de carroceria leve. Uma equipe liderada pelo engenheiro Senor Schiemann iniciou o que chamaram de Projeto X, e apresentaram o protótipo (executado por José Vicente Novita Martins, Marcio Piancastelli e Jorge Yamashita Oba) na Feira da Indústria Alemã em março de 1971. Mas levaria ainda mais um ano até que o carro ganhasse as ruas.

O SP, nome final do carro, foi construído na plataforma da Variant, oferecido com o mesmo motor boxer de 1600cc, versão chamada de SP1, ou com um motor 1700cc, chamado de SP2. Este último desenvolvia 75cv, 160Km/h e fazia 10 km com um litro, e foi a versão que prevaleceu no mercado.
Quando o carro foi apresentado, rapidamente atraiu a atenção da mídia especializada. Possuía um interior requintado, um acabamento de alto nível e muitas outras melhorias em relação a linha VW a ar da época (superior inclusive ao outro "esportivo" da Volkswagen na época, o Karmann Ghia TC).
O SP1 logo saiu de linha, já na época do lançamento. Com sua baixa performance (apenas 65 cv em um motor 1600), ele não agradou.
Esse problema viria assombrar o SP2 também. Na verdade, uma piada maldosa da época dizia que a sigla "SP" significava "Sem Potência"

 
Logo ficou claro que o carro, apesar de seu notável design, não conseguiria derrotar o Puma na performance. Embora eles usassem um motor similar, o Puma era feito em fibra de vidro, muito muito mais leve do que o aço empregado no SP2. Isso, evidentemente, refletiu-se nas vendas, assim como o próprio anacronismo do motor à ar na época. O preço do carro, empurrado para cima devido à produção em pequena escala, também não ajudava (pelo preço do carro se comprava dois Fuscas 1300 na época). Assim, o carro saiu de linha em 1976.
Com um total de 10.207 unidades fabricadas (670 deles exportados para a Europa), o carro agora é valorizado como um item de colecionador e os preços de um exemplar bem preservado podem ser bem altos.

domingo, 23 de outubro de 2011

Historia da VW Variant



A Variant foi lançada em 69, com a frente alta com faróis quadrados (iguais aos do Zé do Caixão, lançado em 68), lanternas traseiras fininhas, e o quebra vento na lateral do vidro traseiro... Este modelo ganhou uma pequena ''pincelada'' no segundo semestre de 70, com o lançamento do TL, e a única diferença foi à adoção do conjunto ótico do TL (faróis duplos redondos), e leve modificação no capo dianteiro... O Zé do Caixão, também ganhou as mesmas modificações na dianteira, na mesma ocasião... Ficaram os três com a frente idêntica, durante esse período da metade de 70 até a metade de 71.

No segundo semestre de 71, a linha TL/Variant ganharam a chamada frente baixa, e o Zé do Caixão deixa de ser produzido, substituído pelo TL 4portas... A Variant manteve o quebra vento na janela lateral e as lanternas fininhas até o fim de 72... Em 73, ganha três saidinhas de ar na coluna C, perde a tal janelinha lateral, e ganha as lanternas traseiras maiores, mantendo esta configuração até 77, quando saiu definitivamente de linha, abrindo espaço para a chegada da Variant II... Em 74, o volante, a padronagem dos bancos, e a manivela do vidro mudaram, as calotas cromadas viraram copinhos (pra toda a linha), e a grade traseira passou a ser a do Brasilia... Em 75, ganhou outro painel, as lanternas traseiras passaram a ser bicolores (antes tricolores), perdeu o logo VW 1600 da tampa traseira, e a haste dos limpadores do para brisa passaram a ser pretas, entre outros pequenos detalhes (o TL sai de linha oficialmente nesse ano, mas é possível encontrar alguns restos de estoque emplacados como 76).

Em 76 ganha a trava do encosto do banco e novo apoio de braço das portas... Em 77, ultimo ano, perdeu os bigodinhos da frente e o logotipo VW dianteiro passa a ser de plástico...
Quanto as cores, são praticamente as mesmas do Fusca de mesmo ano, mas a partir de 72, Variant/TL, SP2 E TC tiveram curiosas cores metálicas, como o prata, marrom, verde e azul (alem de um vermelho que parecia meio rosa), bem raras por sinal.


Lançada em 1977, a segunda geração da Variant foi um produto exclusivamente brasileiro. Durou apenas três anos no mercado, mas ficou marcado como o mais evoluído derivado do VW Fusca - principalmente no que se refere aos aspectos técnicos.
A começar pela suspensão dianteira, que utilizava o moderno sistema McPherson, substituíndo o tradicional corpo de eixo duplo com com feixes de lâmina de torção e braços arrastados superpostos, adotado em toda a linha VW a ar. Na traseira, mantiveram-se as barras de torção, mas a geometria mudou totalmente, saindo o envelhecido semi-eixo oscilante para dar lugar ao mais eficiente braço semi-arrastado. O "facão" continuou, mas apenas como elemento de ligação de cada braço à sua barra de torção.
Outra novidade era a nova distância entreeixos, aumentada em 9,5 centímetros. mesmo assim, a Variant II era apenas 1,5 centímetros mais longa que a primeira geração do modelo. Porém, devido aos balanços mais curtos, bem como a maior área envidraçada de suas linhas retas e angulosas (típicas da época, inspiradas no VW Brasília e no VW Passat), a "nova" Variant passava a sensação de ser consideravelmente maior se comparada ao modelo que sucedeu.

domingo, 16 de outubro de 2011

Fusca 1300GL

 Lançado oficialmente em Novembro de 1981 como modelo 1982, a versão 1300 GL teve uma passagem relâmpago no Brasil. Chegou sem aviso e desapareceu do mesmo jeito.

Sua produção bastante limitada não chegou nem mesmo ao final de 1982.


Essa versão quase anônima do Fusca saía de fábrica com equipamentos como desembaçador traseiro, vidros verdes, acendedor de cigarros, relógio, sistema de ar quente,carpetes em bucle, bancos dianteiros com encosto de cabeça, tampa do tanque de combustivo com chave e cromada, vidros traseiros basculantes e borrachão nos para-choques

terça-feira, 4 de outubro de 2011

História do VW Brasília

O Brasília foi um automóvel produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil. Foi projetado para aliar a robustez do Volkswagen Fusca, um carro consagrado no mercado, com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. Era uma carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. Esse nome é uma homenagem ao então moderníssima cidade do Distrito Federal, fundada 13 anos antes com o mesmo nome.
O design da Brasília foi concebido por Marcio Piancastelli com o objetivo inicial de projetar um carro confortável, pequeno por fora, espaçoso por dentro e que possuísse grandes janelas. Havia uma expectativa que a Brasília pudesse substituir o Fusca, de fato isso não aconteceu. O projeto da Brasília teve influências de carros como o Fusca e o Karmann-Ghia.
O Brasília também teve uma versão de 4 portas (na Europa conta-se a porta traseira, então "5 portas") que, em 1974, foi o primeiro "hatchback" genuíno nacional com essa configuração. Foi exportado para países como Filipinas, Nigéria e para a Europa (Portugal). Mesmo sendo produzido no Brasil, esse modelo só passou a ser comercializado no mercado brasileiro em 1978, onde foi utilizada principalmente como táxi, devido à rejeição dos brasileiros na época aos carros de 4 portas. O México foi o único país além do Brasil a fabricar o Brasília, mas somente na versão de duas portas.

O novo Volkswagen deveria ser prático e econômico para uso nos centros urbanos, oferecendo mais espaço e mantendo a consagrada robustez do Fusca. Após muitos quilômetros de testes, era apresentado ao público, em 1973, o Brasília. Esse foi um ano de grandes lançamentos da a indústria automobilística brasileira: juntos com ele chegaram o Chevette da GM, o Dodge 1800 da Chrysler e o Maverick da Ford.Até então, quando era descoberto nas estradas do País fazendo os últimos acertos (saiu até tiro, veja boxe), a imprensa tratava-o como "miniperua VW", "míni-Variant" e "anti-Chevette". Mas o Brasília tinha linhas mais modernas e retas que as da Variant e ampla área envidraçada, resultando numa ótima visibilidade em todas as direções. A rivalidade com a GM ficava evidente na declaração de um diretor de vendas da Volkswagen: "Ninguém sabe como nós trabalhamos para fazer coincidir seu lançamento com o do Chevette".

O Brasília foi um carro muito popular no mercado brasileiro. Apesar de sua base mecânica ser a mesma do Fusca, um carro anacrônico já naquela época, o projeto era muito elogiado por suas linhas elegantes e por sua qualidade de construção e durabilidade. O sucesso do Brasília inclusive inspirou a criação da versão "mais moderna" da Variant, a Variant II, em 1975. Apesar disso, a Volkswagen do Brasil sabia que não poderia continuar por muito tempo fiando-se na linha "à ar" para se manter no mercado. No mesmo ano, inspirada pelo sucesso das vendas do Golf na Europa, a Volkswagen chegou a cogitar instalar a mecânica do Passat no Brasília.[2] Se levado a cabo, o projeto geraria o primeiro carro diretamente derivado do Fusca a se tornar parte da nova linha "refrigerada à água" da marca. Entretanto, a Volkswagen do Brasil optou por "refazer" o Brasília em outro modelo influenciado pelo Golf, colocando o tradicional motor refrigerado a ar à frente: o Gol de primeira geração (família BX). Especula-se que os projetistas da Volkswagen inspiraram-se em parte no desenho do Brasília ao projetar o hatchback, no final da década de 70. Quando lançado, em 1980, o Gol não competia diretamente com o Brasília, uma vez que possuía um motor menos potente (o mesmo boxer, porém com 1300cc). Porém, ao lançar o Gol 1600cc em 1981, a Volkswagen decretou o fim do Brasília, uma vez que temia que o modelo antigo tirasse uma fatia do mercado do novo projeto. Mesmo muitos anos depois de ter sido descontinuado, é um carro comum nas ruas do Brasil, principalmente no interior e nas periferias das grandes cidades. Embora devido ao seu grande volume de produção o carro não tenha atingido o status de "clássico", um modelo bem conservado já atinge boa cotação no mercado de usados.